Desde o início da gestação, a futura mamãe deve adotar uma dieta equilibrada, pois o bebê já necessita de diversos nutrientes que serão essenciais para seu desenvolvimento. Proteínas, sais minerais, vitaminas e glicose estão entre os componentes mais importantes para a saúde da criança que irá nascer. Além disso, para evitar a possibilidade de malformação neurológica do feto, a gestante deve incluir em sua dieta o ácido fólico, vitamina do complexo B presente em folhas escuras e na gema do ovo.
De acordo com o ginecologista e obstetra Soubhi Kahhale, do Hospital e Maternidade São Luiz, “é preciso se informar bastante sobre alimentação, pois aquilo que é ingerido pela gestante costuma ter forte influência sobre o desenvolvimento e bem-estar do feto”. Tudo o que é consumido pela mãe é absorvido pelo bebê por meio do cordão umbilical, que liga a placenta a duas artérias também responsáveis pela transferência de oxigênio, aminoácidos e ferro. Quando o bebê recebe todos os nutrientes e vitaminas necessárias, consequentemente nasce mais saudável e com peso ideal.
Do mesmo jeito que alguns alimentos são imprescindíveis durante a gestação, outros podem ser prejudiciais ao feto. O consumo excessivo de cafeína, por exemplo, tem sido um dos alvos principais dos obstetras por ser um estimulante e aumentar o metabolismo e os batimentos cardíacos, deixando o bebê agitado. As carnes cruas também devem ser evitadas devido à toxoplasmose, doença causada por um parasita, podendo resultar em aborto, deficiências neurológicas e visuais.
O especialista destaca, ainda, que é importante que a gestante cumpra uma dieta de seis refeições diárias, mas sem exageros. “Ela não pode pensar que está comendo por dois. A formação de placas de gordura nas artérias do bebê já é um fator estudado e que pode acarretar em futuros problemas cardiovasculares”, alerta.
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